17.3.06

O Efêmero Fim de Todas as Coisas

Acabou-se o Amor
E o Ódio

Adeus à Esperança
E à Descrença

O fim do Ser
E do Não-Ser

Não há música lá fora
Tampouco silêncio

No fim restamos eu
E o mundo inteiro

2 comentários:

Jana! disse...

Lippe olha isso:
esses gritos assustadores ao redor são o que chamam de silêncio?

é de um filme do Herzog, O enigma de Kaspar Hauser

sei lá...
música e silêncio são confortantes.

Anônimo disse...

A efemeridade das coisas sempre me pertuba, penso que pela propria natureza da qual ela emana, a carne fulgaz que abriga uma alma que se propõe ser eterna.
o presente perpétuo, descrito por Debord, nunca me disse tanta coisa como hoje, (e após conhecer vc). No fim, espero fazer parte do mundo inteiro que restará com vc, quem sabe assim, eu consiga me transpor para um ponto da curva entre a música e o silêncio.